9.5.08
Última do leitor Ricardo Ferreira: Rockinha acabou. O pico, espécie de camping em Rocky Point (Havaí), que tinha opções de hospedagem até dentro de container, foi fechado porque o dono, um havaiano-índio chamado Maui Loa, teria dívidas de imposto com o governo local. Rockinha tinha preços módicos de hospedagem - coisa de US$ 200 por mês - se comparados ao resto do North Shore. Por isso, tinha muito brasileiro lá. O nome da hospedagem, dado pelos eternos brazilian nuts, era uma contração do nome da praia com o da nossa maior favela.
Ricardo Conta ainda que a terra foi comprada por uma havaiana de meia idade. A companhia contratada por ela já limpou praticamente todo o terreno. Teria sobrado apenas a enorme estátua de um índio de madeira, que virou símbolo do local, referência para se encontrar o lugar.
Rockinha já chegou a receber 50 pessoas por mês. Leia o relato do Ricardo.
"É com muito pesar que informo que a favela que tinha em Rocky Point, a Rockinha, acabou! Lugar preferido dos brasileiros que chegavam ao Havaí com grana curta, Rockinha hospedou muita gente. Você podia ficar dentro do container, que segundo informações era muito confortável. Tinha a opção debaixo da árvore, mais fresco, ou no meio do matagal com a rataria...
Um chuveiro e um banheiro era o suficiente para todo mundo. Pra que mais que isso? Com pressa? Vai na praia. O fato é que os moradores do North Shore reclamavam muito quando iam à praia de manhã: viam merda espalhada em tudo quanto é lugar. Mas, pela bagatela de US$ 200, você podia ficar o mês inteiro na Rockinha."
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