24.1.08
Dias atrás, Pablo Paulino ganhou pela segunda vez o Mundial Júnior. Repetiu o feito do aussie Joel Parkinson, que hoje tá na lista dos top 4 do WCT. Talento comprovado, restaria ao cearense lapidar o surfe nas ondas da elite, as únicas que interessam. O pequeno editorial postado no Surfe Deluxe logo depois da conquista cobrava da Billabong (patrocinadora do garoto) um internato em ondas de qualidade, para Pablo ir além do beach break. (
leia aqui).
Pois a gigante do surfe fez a sua parte, segundo o
blog Radicais, do Globo. Convidou Pablo a morar um ano na Austrália, onde não faltam ondas de qualidade e passagens baratas para outros picos de qualidade. Mas Pablo disse não. E explicou a decisão ao repórter William Helal:
"Meu patrocinador até me ofereceu morar na Austrália por uns tempos. Mas eu já passo tanto tempo viajando, longe dos amigos, da família... Sei que, quando estiver no WCT, vou ter que viajar bem mais, pra lugares como Indonésia, etc. Chegar mais cedo nos eventos e praticar muito. Só que não concordo com essa história de que brasileiro não é tão bom quanto gringo nas ondas boas. Temos ótimos surfistas, como Leonardo Neves e Rodrigo Dornelles."
Léo e Pedra são, de fato, grandes surfistas. E provavelmente, no lugar de Pablo, teriam aceitado na hora a oferta de passar um ano perto das ondas perfeitas no país-sede do título mundial.
Marcadores: Billabong, Pablo Paulino, WCT